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quarta-feira, novembro 02, 2005

1755

Despertei pelas 6,30 h.. Pequeno almoço e duche matinal. Abasteci prato do felino ''Tiko'' e abalei rumo à Gare dos Caminhos de Ferro. Céu nublado - não chovia - um vento forte ameaçava chuva... O comboio saíu ''à tabela'' - 8,43h., repleto, já com passageiros a viajar de pé. Até Porto Campanhã, entraram mais passageiros que os que sairam, pelo que a composição ia a ''abarrotar''. Passei os olhos pelo "Público" até que cheguei às 8,39h - apenas 4 minutos de atraso-. Percorri várias artérias até à Rua D. Manuel II, onde se situa um dos pólos da Universidade do Porto. O que lá me levou, foi o convite para assistir ao Seminário - O PORTO APÓS O TERRAMOTO DE LISBOA, DE 1755- . Ao rememorar os dois séculos e meio do terramoto de Lisboa, talvez o mais mortífero que jamais abalou a Europa. Esse abalo, além dos estragos físicos que provocou em algumas localidades de Espanha e França, tal como uma verdadeira onda sísmica, também se espalhou pela Europa inteira quer sob o ponto de vista filosófico, quer sob o ponto de vista religioso, quer ainda sob o ponto de vista sociológico. No Seminário, algumas reflexões sobre esse facto e debatidas as repercussões que atingiram o Porto e a região Norte. Oito personalidades do meio académico, propuseram o debate das suas ideias e da sua visão sobre as referidas repercussões. Um dia muito interessante e bem aproveitado.

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