AQUI QUE NINGUÉM NOS OUVE...

quinta-feira, maio 18, 2006

Bracara Augusta

A C. M. de Braga, que muito contribuiu para a destruição do imenso património romano, convidou os munícipes a visitar hoje, o pouco que resta desse património. Pena numa cidade que está assente nas ruínas de Bracara Augusta, se ter permitido ao longo dos anos, a construção desordenada sobre uma imensidão de ruínas... Desafiei o meu amigo das caminhadas (http://naturezas.com) para comigo, nesta tarde, revisitar esse património, no Dia Internacional dos Museus, concretamente as Termas Romanas do Alto da Cividade e a Fonte do Ídolo.

Dois espaços arqueológicos de particular importância para a história da “Bracara Augusta”, que sofreram recentemente significativas intervenções de musealização.

O Núcleo Museológico das Termas Romanas do Alto da Cividade, classificado como monumento nacional, reabriu ao público a 11 de Novembro de 2005. O projecto de valorização de que foi alvo compreendeu a construção de um edifício de recepção e de um circuito de visita, bem como o tratamento da área envolvente.

As Termas Romanas do Alto da Cividade, situadas na freguesia urbana com o mesmo nome, foram construídas nos inícios do século II, juntamente com um teatro anexo, situando-se perto do “forum” administrativo da “Bracara Augusta”. Inserem-se numa área arqueológica vedada e protegida, situada nas proximidades do Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa.

A investigação arqueológica neste local iniciou-se em 1977, prosseguiu até 1980, tendo sido interrompida e posteriormente retomada, para se concluir em finais de 1999. Tal como aconteceu com quase todas as termas públicas do mundo romano, o balneário do Alto da Cividade sofreu várias remodelações, sendo possível definir, pelo menos, quatro fases na sua evolução arquitectónica, até ao seu abandono, entre finais do século IV e inícios do V.

Localizada fora do perímetro da muralha medieval, a Fonte do Ídolo é, por seu turno, o único monumento romano que sobreviveu intacto até aos nossos dias. Trata-se de um santuário rupestre, dedicado a uma divindade fluvial indígena, “Tongoenabiago”, mandado construir por Celico Fronto, originário de Arcóbriga.

Talhado no granito, o monumento desenvolve-se numa superfície vertical, onde se encontram as dedicatórias, bem como os relevos esculpidos. Escavações efectuadas nos anos 50 permitiram descobrir bases e fustes de colunas, tégulas, ímbrices e aras epigrafadas, sugerindo a existência de um templo, ou de outra construção associada ao santuário, embora esta hipótese não tenha sido comprovada em escavações.

Por muitos especialistas considerado como o mais valioso monumento epigráfico da Península Ibérica, a Fonte do Ídolo sofreu agora uma importante intervenção, que compreendeu a execução de edifício climatizado, para preservar os materiais, no interior do qual foi criado um passadiço que permite que os visitantes observem de perto o monumento. Uma tarde bem passada.

quarta-feira, maio 17, 2006

Canoagem

" A água cristalina que corre nos rios e ribeiros não é somente água: representa também o sangue dos nossos antepassados. Os rios são nossos irmãos, saciam a nossa sede e devem ser tratados com a mesma doçura com que se trata um irmão. " In "poema Ecológico" 5 dias, 8 amigos, 6 canoas e algum material reuniram-se para viverem a aventura da descoberta dos rios Vouga, Mondego, Zêzere, Paiva e Ribeira da Sertã ao nível das nascentes, na área circundante da Serra da Estrela. Todos diferentes mas todos unidos pelo mesmo ideal "a natureza e nós", os 8 magníficos - Rodrigues, Resende, Paula T., Filipe, Duarte, Paula N., Helder e Queirós - viveram momentos únicos de partilha, interajuda ecompanheirismo que permitiram ultrapassar obstáculos, receios e medos em águas ora bravas e agrestes ora calmas e doces. O espírito de grupo e equipa permaneceu durante os 5 dias onde os respeito mútuo, a aceitação da diferença e individualidade fez com que cada dia fosse de alegria, boa disposição e onde nunca faltou a piada do momento. Os dias 27 Abril a 1 de Maio de 2006 ficarão nas nossas memórias e serão sempre lembrados por fotos fantásticas que farão o deleite de muitos. Convidamo-vos a uma visita aos nossos momentos pois como dizia Banden Powell "o homem que é cego ás belezas da natureza perde metade dos prazeres da vida". Canoagem em flash:

O mais difícil Os horários; As curvas e os kms; O chefe ;) ; O cheiro a borracha. O mais marcante O desconhecido; A força das águas; As quedas nos rápidos. O mais positivo O calor e o sol sempre connosco; Risos, sorrisos e alegres gritos; Espírito de grupo; Belas paisagens. O mais engraçado Os "preguicinhas"; As quedas do atleta; O colete de trás p'rá frente; As gargalhadas da Pt; O "chocolateiro"; Canoagem na neve; As "piquenas" sempre perfumadas, "entaladas" nos fatos-de-banho. Os ditos e desditos A canoa preta nunca vira; Vamos lá, vamos lá que se faz noite; Olha a pedra ... Buum; Amendoins com casca; Nós não demoramos nada ...(dizem as meninas); Ela passou por mim a 1000/h; 2 telemóveis e ninguém me liga ... A mim também ninguém me liga; Ai tantas mensagens ... Sempre ao telemóvel ... Resposta: É trabalho ;); Olha a foto, olha a foto ...é p'rós netos!. ... A REPETIR !

*Paula Tavares

   

contador visitante
Image Hosted by ImageShack.us