AQUI QUE NINGUÉM NOS OUVE...

domingo, dezembro 17, 2006

Soajo... ontem.

Caso alguém me convidasse a percorrer por veredas e caminhos 18 km... sem parar... ainda que para ‘’lanchar’’ a maio caminho uma meia hora... Caso alguém me convidasse ainda que há 30 ou 20 anos atrás... Caso eu estivesse com desejos de adrenalina... Eu... provávelmente diria: Nã Tenho outras coisas a fazer,... Não posso mesmo... Volvidos todos estes anos, sou convidado pelo pequeno grupo a que aderi, (http://naturezas.com) a fazer caminhada no Soajo... Seriam... apenas 10 a 11 km. (na semana passada, fizemos 20 km ao alto Sta Eufémia-Espanha), de Rouças até ao Fojo do Lobo... E a saída prevista às 7h. da manhã,,, ainda noite... resultou na viajem auto, até ao Soajo – Rouças, de onde saímos a pé às 9,30h. da manhã. Subimos calçada lageada... de pedra em pedra, desde os 600 mt de altitude até aos 1200 mts. – FOJO DO LOBO Para quem não sabe, o Fojo do Lobo, será uma técnica ancestral de captura dos lobos, que consta de zonas muradas por pedras sobre pedras, quais fortificações, que desembocam em precipícios murados terminando em pequena fortificação que recebia os lobos ‘’encurralados’’ e onde os mesmos se precipitavam sobre estacas e encontravam a morte... Atendendo a que apenas havía-mos aderido 3 cinquentões... de certo modo já calejados,... decidimos prosseguir... subindo mais 200 mts até ao Alto da Pedrada (2º ponto mais alto do PNPG-Gerês), ou sejam 1.400 mts... ufff afinal ... subindo sobre neve ... atinjimos o cume... com mais frio... brrrrr ... e ... após 4 horas de subida... dos 600mts para os 1.400 mts... valeu a pena... Do cume... avistam-se os picos mais altos do Norte de Portugal e da Galiza... passamos por uns coelhitos, vestígios de uma alcateia de lobos... muito gado a pastar nas inúmeras ‘’brandas’’ e os sempre presentes ‘’garranos’’... A parte final, foi a ndescida,... por outros trilhos... e... não obstante o nosso aliado GPS, na passagem dde trilhos com gêlo escorregadio, não reparamos no correcto trilho de regresso, o que nos custou uma descida a ‘’corta mato’’ a desembocar num ribeiro que foi transposto no ‘’lusco fusco’’ do fim de dia pelas 17,30h.... Tudo acabou em bem, num Restaurante do Soajo onde pelas 18,30h. ‘’almoçamos’’ aconchegados por uma saborosa lareira... O GPS deu-nos os números seguintes: Distância total: 17,5 Kms (pensamos ter sido muito mais...) Velocidade média 2kms/h (sítios houve,... que nem 1 km hora...) Tempo total: 8,27 horas (VERDADE!!!) Tempo a caminhar: 3.55 Horas ( POIS... Se para passar um ribeiro... são 10 minutos...) Tempo parado: 4,32 Horas (Não acredito – Que estive sempre ‘’em pé’’ durante todo o percurso)...... UMA CAMINHADA INESQUECÍVEL..., e... A REPETIR!................... Entretanto não seria de passar ‘’o bichinho’’ a outras criaturas??? Temos caminhadas para todas as ‘’bolsas’’ ... Bastam um bom par de botas... Um saco às costas com umas bebidas e umas sanduíches... As pernas... essas... vão funcionando em função das belezas naturais transmitidas pela visão e pelo olfato... Partilho as fotos obtidas, claro,... sem odores,... sem... frios e calores... sem adrenalinas... sem som e movimentos... O prazer só experimentado! António Resende http://naturezas.com Posted by Picasa

Soajo,... ontem.

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sábado, dezembro 09, 2006

PNPG

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Sta Eufémia - Espanha

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Clicar para passar filme

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Dia 8 Dezembro

Caminhada - Portela do Homem - Monte Sta Eufémia (Espanha). 20 km em 6 horas e 1/2. Flocos de neve, granizo com e sem vento, chuva e frio...  Posted by Picasa

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Meu dia 8 de Dezembro

Flocos de neve a granel, chuva de granizo empurrada a vento, sol, nevoeiro, trovoada, arco-iris, chuva picada a vento, estes os ingredientes de um dia exigente mas bem passado.

Saímos de Portela do Homem (fronteira) até Monte de Sta Eufémia (Espanha) e volta... uns 20 kilómetros percorridos desde as 9,30h até às 16,10 h..

Finalizamos a tarefa num restaurante galego no Gerês – Arroz de Corça e Javali... uma delícia regada com verde branco da barca...

Enfim – são coisas do nosso grupo: http://naturezas.com

quinta-feira, novembro 23, 2006

Vaquinha linda

Em Paredes de Coura, na caminhada, tivemos esta criatura a dar-nos as boas-vindas... Posted by Picasa

quinta-feira, novembro 09, 2006

Andamos pela Serra DÁrga

Quando fizemos o percurso das Lagoas de Bertiandos, tinha ficado em agenda que haveríamos de fazer uma caminhada na Serra D'Arga, conjunto montanhoso que atrai as atenções a quem circula entre P. .de Lima e Viana do Castelo, dada a sua forma muito peculiar. Eis que foi chegado o momento, no dia em que as condições meteorológicas se apresentavam pouco definidas, e nos obrigaram a alterar os planos de uma outra caminhada. Se bem o pensamos melhor o fizemos, pois a par de um bom dia para a pratica desta salutar actividade, tivemos o ensejo de conhecer e ao mesmo tempo reviver em parte, saudosos tempos, em que alguns elementos do grupo, naquela zona palmilhavam caminhos, para assistirem à passagem daquele que foi um dos ícones do desporto automóvel no nosso País, o Rali de Portugal. Vencida que foi a principal dificuldade deste percurso, a íngreme subida desde S .Lourenço da Montaria até ao Alto do Corisco, cedo deu para perceber que nos encontrávamos a caminhar num espaço de beleza impar, Quase nos atrevemos dizer que, tínhamos a noção de ter o coração do Minho a nossos pés. Pois desde o mar, com a foz dos Rios Minho e Lima e toda a costa até Esposende, passando pelo vale verdejante do Lima, pode-se desfrutar de uma panorâmica esplendorosa a perder de vista, donde destacamos, por exemplo, o monte do Sameiro em Braga, as Serras do Gerês, Amarela, Soajo e Peneda, povoações como La Guardia (Espanha), V P de Ancora, Viana do Castelo, Ponte de Lima , P. Barca e Valença do Minho.

No vasto planalto podem-se encontrar zonas agrestes a par de prados verdes, alimentados por muitas linhas de agua, e que servem de pasto a inúmeras manadas de garranos que povoam aquela zona. Encontram-se também ali locais de veneração e culto , que dão lugar a concorridas romarias. Destacamos a de S.João de Arga, em 29 de Agosto e a da Sra do Minho no 1º domingo de Julho.

Em S. Lourenço da Montaria, simpática aldeia, pode-se apreciar, local bucólico, junto ao Rio Ancora bem como curioso agrupamento de pequenos cruzeiros, junto à Igreja paroquial.

Interessante coincidência, o facto de nos termos cruzado com um outro grupo de caminheiros, que ali faziam uma das suas habituais caminhadas.

"UM PAR DE BOTAS" , grupo que já conhecíamos das nossas incursões na web, e que proporcionou um curto, mas interessante convívio, que estamos certos levará a que no futuro possamos partilhar e viver experiências, bem a condizer com o gosto comum da salutar convivência com a natureza. Para eles as nossas saudações pedestrianistas

in naturezas.com

terça-feira, novembro 07, 2006

Portoooooo

Na saída da Rua de Sta Catarina para o ''Marquês''... é o que vês!...

quarta-feira, novembro 01, 2006

Para que não digais que desapareci do mapa...

Aqui vai uma sugestão: sugiro.

quarta-feira, outubro 18, 2006

sábado, outubro 07, 2006

Caminhada Bertiandos

As Lagoas de Bertiandos e S.Pedro d'Arcos abrangem uma área de 350 hectares de paisagem protegida, e que pertence na Rede Natura 2000, é uma zona de várzea que esta inserida na bacia hidrográfica do Rio Estorãos já muito próximo da confluência com o Rio Lima.

Em toda esta vasta área podemos encontrar diversas facetas que fazem as delícias daqueles gostam do contacto com aquilo que a natureza tem para oferecer de belo e genuíno. Ali se pode encontrar uma interessante diversidade de habitats que vão desde zonas húmidas, a pequenos bosques de vegetação densa, passando por pastos para gado e uma intensa actividade agrícola. Verdadeiro paraíso para espécies de animais como, lontras, corsos, inúmeras espécies de aves, e plantas, algumas das quais consideradas raras e em vias de extinção.

A presença humana na zona remonta a tempos imemoriais, a avaliar pelos importantes vestígios, desde os pré-históricos, os da ocupação romana e monumentos da época medieval, que se podem encontrar ao longo dos diversos percursos que serpenteiam toda a área e que se encontram devidamente sinalizados e que de acordo com a sua extensão proporcionam ao visitante uma ideia bastante interessante sobre todo aquele "santuário natural". .

Para nós , que estamos habituados à "adrenalina" das subidas e descidas, terá sido um pouco estranho tanta planura, mas é sempre bom diversificar, tanto mais que este belo recanto merece ser visitado e especialmente recomendado, até porque "o que é bom é para se ver e se desfrutar" e ali há tanto por onde.

in http::/naturezas.com

sexta-feira, setembro 15, 2006

Alentejo em AC

ALENTEJO II 7SET06 - 5a. feira Saída de Braga após o almoço, em direcção a Matosinhos, para reparar o fecho do frigorífico ''Dometic''.Reinício da viagem pela ponte da arrábida, em direcção a Estarreja, para abastecer o frigorífico.Deveria ir à praia da Torreira encontrar-me com amigo Auto-Caravanista a quem havia cedido o ''Guia e Mapa de Marrocos'', acontece que a terra estava em festa e a opção a foi pernoitar na praia do Furadouro (lado Norte) num Parque de estacionamento junto ao Café (Longitude: 08º-40'-29'-56''W e Latitude:40º-52'-34'-71''N) e não é que as festas também se iniciavam lá? Chegado o amigo, lá trocamos as nossas impressões acompanhadas do ''cafésito''.Dormiu-se sossegadamente numa noite algo fresca carregada de nevoeiro. Km 165. 8SET06 - 6a. feira Furadouro - Aveiro (zona Indústrial) onde reabastecemos e compramos o almoço ''take away'' para podermos almoçar no grande Parque de estacionamento do Porto da Figueira da Foz, onde permaneciam umas boas dezenas de AC. Continuamos viagem por Leiria decidindo então que faríamos a restante viagem pela EN1, percurso que já não passávamos há uns bons pares de anos. Batalha - Candeeiros - Ota - Alenquer - Vila Franca de Xira - Porto Alto - S. Gabriel - Pegões - Marateca e finalmente ALCÁCER DO SAL onde pernoitamos no Parque Municipal de Campismo - trata-se de pequeno parque, mas dotado de comodidades como alvéolos relvados cada um com acesso a electricidade, sanitários bem agradáveis, ''barbeques'', e... espaço para gratuitamente lavar a AC. Pagamos € /pessoa € /AC e € Elect.. 9SET06 - Sábado Alcácer do Sal - EN120 - Km 10 - Castelo Ventoso / Albergaria do Sado, onde, sob o grande pinheiro manso do ''Restaurante o Km10'' de Domingos Madeira (meu ex-camarada de armas na Guerra Colonial em Angola), era esta a missão. No ambiente familiar do Domingos, juntaram-se a nós, o Galrito, o Félix (ambos de Almada e Lisboa), o Agnelo (Açoreano/ vindo expressamente de Londres onde presta serviço à TAP) e ainda o Próspero (de Oliveira do Bairro). Almoçamos, jantamos o sempre presente ''Cozido à Portuguesa'' e os tradicionais pratos típicos alentejanos (especialidades da casa). Um dia ''em cheio'' acompanhado de boa pinga - a acrescentar o ''Leitão à Bairrada'' trazido pelo próspero... O Féliz e o ''Açoriano'' seguiram para Lisboa nesta noite. 10SET06 - Domingo Após termos sido brindados pela ''chefe de cozinha'' Amália ( companheira do Domingos)com uma maravilhosa ''caldeirada de borrêgo'', despedimo-nos e cada um seguiu o seu destino. Prossegui viagem por Grândola - Cercal até Vila Nova de Mil Fontes. Tencionava pernoitar por lá, entretanto disseram-me que de tempos a tempos a GNR dava ordens para que as AC não permanecessem no parque junto à falésia, pelo que decidi pernoitar mais a Norte, concretamente em Porto Côvo. Existe logo à entrada enorme largo para estacionamento exclusivo a Auto-Caravanas com local para vazar as águas residuais , cassetes do wc e ainda acesso a água potável., atravessando a rua, no Mercado existem wc públicos asseados, pena é, que não obstante o acesso seja grátis, o referido recinto não esteja alcatroado. Óbvio que descendo até às falésias, contornando as ''barras'' que impedem o acesso às AC, sobre o pequeno porto de pescadores e toda a costa em direcção a Sines, possibilita o estacionamento e pernoita com vista para o mar a dezenas e dezenas de AC. 11SET06 - 2a. feira Porto Côvo - 708 km - (Long: 08º-47'38'60''O Lat: 37º-50'-59'-62' N)Estacionamos sobre o mar, ao lado do Porto de abrigo. À tarde, fui ao edifício do Turismo, de onde pude aceder gratuitamente à Net. Consultei a página da Companhia CCaç 2677 a tal que esteve em Angola,por ter na ideia que em Porto Côvo vivia um ex-condutor de nome Torres, que efectivamente redescobri na Rua do Mar. Como é óbvio, fui recebido com uma enorme alegria - já nos não víamos há 9 anos. 12SET06 - 3a. feira Porto Côvo - Sines - Santo André - Praia e lagoa de Melides - pernoita junto ao mar/lagoa. tarde ventosa mas soalheira. 13SET06 - 4a. feira Melides - Comporta - Tróia - Setúbal - Praia Figueirinha - Arrábida - Sesimbra - Praia do Meco - Almada - Lisboa/Torre de BelémTróia encontramo-la em completa revolução, já que se iniciaram obras de vulto que alterarão profundamente a área edificável. Ao chegar à praia da Figueirinha, a chuva surpreendeu já que havíamos passado uma semana algo tórrida... Chegada a Lisboa cerca das 6 da tarde, após longa fila no ''garrafão'' da ponte 25 de Abril. Estacionamento junto ao monumento aos descobrimentos onde já estavam meia dúzia de AC. Duche e jantar, seguidos de um cafésito e um pastel de Belém, e uma olhada ''nas docas''... 14SET06 - 5a. feira Lisboa - Saída pelas 10 h. - Expo - (via em A Estrada) - Sta Iria de Azóia - Carregado - Vila Franca de Xira - Leiria - Guia - Figueira da Foz - Mira - (Scut) - Aveiro - Estarreja - Torreira - tencionava jantar no Restaurante Alberto, acontece que estava encerrado para férias... prossegui até Braga Km percorridos: 1 444 km

sábado, julho 22, 2006

Liban

Onde está a ONU (Nações Unidas)? Até quando se permitem as guerras que matam civis inocentes? A minha Revolta... Liban

quinta-feira, maio 18, 2006

Bracara Augusta

A C. M. de Braga, que muito contribuiu para a destruição do imenso património romano, convidou os munícipes a visitar hoje, o pouco que resta desse património. Pena numa cidade que está assente nas ruínas de Bracara Augusta, se ter permitido ao longo dos anos, a construção desordenada sobre uma imensidão de ruínas... Desafiei o meu amigo das caminhadas (http://naturezas.com) para comigo, nesta tarde, revisitar esse património, no Dia Internacional dos Museus, concretamente as Termas Romanas do Alto da Cividade e a Fonte do Ídolo.

Dois espaços arqueológicos de particular importância para a história da “Bracara Augusta”, que sofreram recentemente significativas intervenções de musealização.

O Núcleo Museológico das Termas Romanas do Alto da Cividade, classificado como monumento nacional, reabriu ao público a 11 de Novembro de 2005. O projecto de valorização de que foi alvo compreendeu a construção de um edifício de recepção e de um circuito de visita, bem como o tratamento da área envolvente.

As Termas Romanas do Alto da Cividade, situadas na freguesia urbana com o mesmo nome, foram construídas nos inícios do século II, juntamente com um teatro anexo, situando-se perto do “forum” administrativo da “Bracara Augusta”. Inserem-se numa área arqueológica vedada e protegida, situada nas proximidades do Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa.

A investigação arqueológica neste local iniciou-se em 1977, prosseguiu até 1980, tendo sido interrompida e posteriormente retomada, para se concluir em finais de 1999. Tal como aconteceu com quase todas as termas públicas do mundo romano, o balneário do Alto da Cividade sofreu várias remodelações, sendo possível definir, pelo menos, quatro fases na sua evolução arquitectónica, até ao seu abandono, entre finais do século IV e inícios do V.

Localizada fora do perímetro da muralha medieval, a Fonte do Ídolo é, por seu turno, o único monumento romano que sobreviveu intacto até aos nossos dias. Trata-se de um santuário rupestre, dedicado a uma divindade fluvial indígena, “Tongoenabiago”, mandado construir por Celico Fronto, originário de Arcóbriga.

Talhado no granito, o monumento desenvolve-se numa superfície vertical, onde se encontram as dedicatórias, bem como os relevos esculpidos. Escavações efectuadas nos anos 50 permitiram descobrir bases e fustes de colunas, tégulas, ímbrices e aras epigrafadas, sugerindo a existência de um templo, ou de outra construção associada ao santuário, embora esta hipótese não tenha sido comprovada em escavações.

Por muitos especialistas considerado como o mais valioso monumento epigráfico da Península Ibérica, a Fonte do Ídolo sofreu agora uma importante intervenção, que compreendeu a execução de edifício climatizado, para preservar os materiais, no interior do qual foi criado um passadiço que permite que os visitantes observem de perto o monumento. Uma tarde bem passada.

quarta-feira, maio 17, 2006

Canoagem

" A água cristalina que corre nos rios e ribeiros não é somente água: representa também o sangue dos nossos antepassados. Os rios são nossos irmãos, saciam a nossa sede e devem ser tratados com a mesma doçura com que se trata um irmão. " In "poema Ecológico" 5 dias, 8 amigos, 6 canoas e algum material reuniram-se para viverem a aventura da descoberta dos rios Vouga, Mondego, Zêzere, Paiva e Ribeira da Sertã ao nível das nascentes, na área circundante da Serra da Estrela. Todos diferentes mas todos unidos pelo mesmo ideal "a natureza e nós", os 8 magníficos - Rodrigues, Resende, Paula T., Filipe, Duarte, Paula N., Helder e Queirós - viveram momentos únicos de partilha, interajuda ecompanheirismo que permitiram ultrapassar obstáculos, receios e medos em águas ora bravas e agrestes ora calmas e doces. O espírito de grupo e equipa permaneceu durante os 5 dias onde os respeito mútuo, a aceitação da diferença e individualidade fez com que cada dia fosse de alegria, boa disposição e onde nunca faltou a piada do momento. Os dias 27 Abril a 1 de Maio de 2006 ficarão nas nossas memórias e serão sempre lembrados por fotos fantásticas que farão o deleite de muitos. Convidamo-vos a uma visita aos nossos momentos pois como dizia Banden Powell "o homem que é cego ás belezas da natureza perde metade dos prazeres da vida". Canoagem em flash:

O mais difícil Os horários; As curvas e os kms; O chefe ;) ; O cheiro a borracha. O mais marcante O desconhecido; A força das águas; As quedas nos rápidos. O mais positivo O calor e o sol sempre connosco; Risos, sorrisos e alegres gritos; Espírito de grupo; Belas paisagens. O mais engraçado Os "preguicinhas"; As quedas do atleta; O colete de trás p'rá frente; As gargalhadas da Pt; O "chocolateiro"; Canoagem na neve; As "piquenas" sempre perfumadas, "entaladas" nos fatos-de-banho. Os ditos e desditos A canoa preta nunca vira; Vamos lá, vamos lá que se faz noite; Olha a pedra ... Buum; Amendoins com casca; Nós não demoramos nada ...(dizem as meninas); Ela passou por mim a 1000/h; 2 telemóveis e ninguém me liga ... A mim também ninguém me liga; Ai tantas mensagens ... Sempre ao telemóvel ... Resposta: É trabalho ;); Olha a foto, olha a foto ...é p'rós netos!. ... A REPETIR !

*Paula Tavares

quarta-feira, abril 12, 2006

Marrocos 2006 em Autocaravana

MARROCOS 2006 em Autocaravana
Percurso efectuado

A primeira visita que efectuei a Marrocos, aconteceu há cerca de 17 anos.

Percorri então as vias que me levaram às cidades Imperiais.

Prometi a mim próprio, voltar um dia... com mais tempo.

Li bastante na Net, sobretudo depoimentos de casais Franceses, que percorreram esse País do Norte de Àfrica por períodos que vão de 1 a 6 meses.

Tracei no mapa os percursos que me permitiriam atravessar cerca de dois terços do País.

Inicialmente tinha programado fazer a viagem ''a solo''...

Convidei dois ou três amigos para me acompanharem, mas, a resposta foi unânime de que nem o País seria seguro e... um mês seria muito...

Finalmente soube de um casal que também tinha pensado conhecer o País, e assim, decidimos partir nas duas Autocaravanas.

Saída do barco em Ceuta

A preparação da viagem: -

À partida dotamos a bagagem de meia dúzia de apoios importantes, a saber:

- > PDA/GPS com o mapa de Marrocos inserido, com a ajuda imprescindível do Filipe (jovem reformado) carregamos o PDA/GPS com o OziExplorer e os mapas 1:250.000 de Marrocos digitalizados e calibrados cuja utilidade foi indiscutivel,

- > Mapa de Marrocos da Michelin 742;

- > Guia do País, no caso da American Express (em Português);

- > 2 Walky Talkies (ajuda valiosa na comunicação entre as 2 viaturas);

- > Depósitos de água sempre repletos.

A VIAGEM em números :

> Km percorridos: 6.250 km dos quais 4.250 km em Marrocos.

> Combustível: cerca de 590 litros - € 500,00

> Gasóleo 1lt = € 0,749 em Ceuta e = € 0,699 a € 0,76 em Marrocos - Gasóleo ''Euro Diesel'' 8,25 Dh a 9,9 Dh.

> Travessia Algeciras/Ceuta (TransMediterrânea) - € 293,60 (ACaravana + 1 pessoa)

> Parques de Campismo: Cerca de € 100,00

> Nº Telemóvel Marroquino utilizado: 00+212+78662943 (carregamentos a partir de € 5,00).

> Câmbio nas Agências bancárias: € 1,00 = 10,719 Dh ou € 1,00 = 10,723 Dh

(Pintura no painel lateral da minha AC - trabalho de Rachid em Agadir)

Marrocos, um oásis

Viajar por Marrocos, é conhecer a sua história, a sua cultura, principalmente a popular, descobrir um país diferente, outras paisagens, outras formas de vida. Dizem existir um ditado popular muito antigo, lembrado diariamente: “ A Pressa Mata “! Para sentir Marrocos, é necessário tempo. O relógio terá de ficar em casa ! Existem em Marrocos duas facetas diferentes. Se vamos pela costa ocidental e não repararmos no povo, parece que estamos a viajar em qualquer outro país europeu, só que mais sujo ! Mas se nos deslocarmos para o interior, então o caso muda radicalmente de figura, e embora a pobreza subsista, o povo humilde e simpático, parece não ser deste tempo! Pouco têm para comer, mas logo nos oferecem um chá! É no interior do país, que está a beleza, o encanto o deslumbramento, que nos cativa de imediato. Quem visitar Marrocos, não pode pensar em luxos e comodidades. Terá sempre de se lembrar, que nas suas autocaravanas, têm muito mais condições de vida que os nativos desse país. Muitos povoados, não têm água corrente nem energia; as condições higiénicas destes lugares são bastante precárias e fazem-nos lembrar filmes dos velhos tempos. Ao visitar Marrocos (o verdadeiro, o interior, o povo berbere), dever-se-á ter em conta o seguinte: >· Muita paciência ao entrar na fronteira, cuja passagem será sempre morosa e será sempre bom ter alguns “ conhecimentos “ para que o processo seja acelerado.

(3a. idade em Chefchaouen)

>· Como documentação, é necessário passaporte, documentação automóvel própria e carta verde para o pais. >· A moeda em circulação é o dirhan (DH), mas é recomendável adquiri-los no ATM (atenção às comissões bancárias) logo a seguir à Fronteira (Matril), caso os Bancos se encontrem encerrados, contudo aconselha-se a levar Euros suficientes para a viagem e trocar em função das necessidades apenas nos Bancos (Câmbio Oficial em todo o País) - evitar câmbio nos Hotéis e Agências por ser mais desfavorável.

>· As emissoras de CB, não são permitidas e na fronteira são rigorosos, pelo que se devem desmontar. No entanto após passagem, poderão voltar a usar-se pois não existe qualquer controlo. Mais de uma viatura, recomenda-se o uso de vulgares ''walki-talkies'' evitandoi assim o uso de telemóveis cujo ''roaming'' inflacciona o custo da viagem;

>· Não esquecer, que para a moral islâmica, uma vestimenta extravagante ou ousada pode resultar ofensiva.

>· Nunca utilizar a palavra “Mouros”

>· Ao fazer compras, é quase obrigatório o regateio, pagando-se por vezes metade do preço pedido. Mas atenção: nunca recusar a compra se entretanto se fez uma oferta!

>· Ao visitar as dunas no deserto ( definitivamente a não perder ) à que encontrar um guia, de contrário não andará mais de dois ou três Quilómetros.

>· Nunca esquecer de levar material escolar (cadernos, esferográficas, etc..) para oferecer às crianças que nos abordam - e são às centenas...

>·Pedir autorização, sempre que se pretenda tirar uma foto a alguém nativo.

>· Beber SEMPRE água mineral engarrafada. Não é necessário levar àgua em excesso. Existe abundante oferta por todo o país.

>· Salvo raras excepções, não existem à venda bebidas alcoólicas, apenas nos grandes Hiper-Mercados (Tetouan-Agadir-Rabat e Casablanca), nos Hotéis e muito poucos Restaurantes.

>· Descascar sempre a fruta e legumes, ou lavá-los com gotas de lexívia.

>· Fazer-se acompanhar de medicamentos específicos, tais como antidiarreicos, contra picadelas de insectos e protectores solares.

>· No regresso junto à fronteira é necessário muito cuidado, porque os Marroquinos aproveitam uma pequena distracção para se infiltrar na autocaravana e fazer a respectiva passagem da fronteira.

Alimentação - A comida típica mais frequente, é a ''tajine'', trata-se de uma campânula de barro (base e testo cónico) onde se cozinha a lume brando uma série de hortaliças, as batatas, as ''zanahorias'' os guisados e os ''calabacines''. Cada tajine é diferente, podendo incluir carne de carneiro, novilho ou cabra, incluindo por vezes na costa o pescado e o sempre presente ''cuscus''... Não tivemos problemas de digestão, apesar de havermos frequentado um ou outro restaurante...Um bom método para nos alimentarmos na viagem, poderá ser a inclusão de pequena paragem nas pequenas localidades, junto aos establecimentos onde se cozinham as ''tagines'' sobre o fogo, e consumi-la na AC, acompanhada do vinho da própria adega, pelo que é recomendável ir bem aprovisionados. Há muito poucos locais onde adquirir bebidas alcoólicas (vinho ou cerveja). Uma tagine para 2 pessoas, ronda os 60,00 DH (cerca de € 6,00).

Gaz - Quanto ao fornecimento de gaz, existe em todo o país a possibilidade de adquirir ''camping gaz'', mesmo nos sítios mais recônditos. O recarregamento de botijas de gaz butano apenas está disponível em Agadir, mas limitado a algumas marcas. No restante país, apenas existe essa possibilidade para botijas tipo francês de gaz propano. Uma forma de resolver o problema, será a aquisição de botijas de butano em Marrocos e recarregá-las quando necessário e devolvê-las no regresso.Para adaptar as botijas marroquinas, pode ser necessário dispor de limitador ou regulador prévio com saída entre 1,5 a 2,7 bar.

Combustível - O gasoleo normal, custou entre os 7,0 DH e 7,5 DH (€ 0,70/€ 0,75) e o especial 230 a 9,6 DH (€ 0,96). Recomendamos o abastecimento preventivo, mesmo se no mínimo a cada 100 km encontramos postos de abastecimento. No interior e a sul de Marrakeche, é inútil procurar gasolineira ou restaurante que aceite cartões de crédito pelo que aconselhamos se viage munidos de DH ou mesmo os €...

ATM (Multibanco) - Quanto aos meios de pagamento, se bem que se deva evitar o transporte de verbas elevadas, tendo em linha de conta as altas comissões bancárias nos levantamentos em ATM, desde que se tomem os cuidados apropriados (distribuição por esconderijos na AC), procedemos ao levantamento prévio (em ATM de Espanha) dos efectivos suficientes para fazer face à viagem. O pagamento do Ferry em Algeciras pode ser feito com MB. As caixas ''Multibanco'' existem um pouco por todo o País.

Telemóvel - Útil a compra de cartão com número Marroquino - evitará o descontrolo dos ''Roamings''. Poderá ser adquirido nos sítios mais recônditos. Pedir para alterar a linguagem para Francês e... para inserir os códigos da ''raspadinha'' existente nos cartões de recarga - cartões a partir de 50 Dh ( € 5,00).Menos prático mas com imensa ''oferta'', será adquirir um cartão telefónico para as ''cabines'' existentes em todo o país - é esta a forma mais económica para falar para telefones fixos ou móveis de Portugal.

Língua - Muita gente fala o Francês... mas... o conhecimento do Francês é limitado a conversas simples e têmas habituais. Paciência... a linguagem universal dos gestos e a boa disposição das gentes, ajudaram.

Vendedores - Ao longo das estradas ''tropeçamos'' com uma imensidão de vendedores de diferentes objectos: Quarzazzate/ Marrakech, fósseis, diferentes peças de artesanato, etc., Os vendedores precipitam-se nas estradas, correndo ao lado das viaturas para oferecer as suas mercadorias, com o consequente susto se nos apanham desprevenidos...

(dentistas e escolas de condução em Tiznit...)

Pinturas em Auto-Caravanas - -No camping de Agadir - Rachid Tioualine - Telemóvel 00+212+(0)68721250.

Taxi - Marrakeche - O Camping de Marrakeche dista cerca de 15 km no sentido de Rabat - No Camping ''opera'' com carrinhas de 9 lugareso simpático Fedli Mohamed - Telemóvel (0) 61552401 - cobra 10 Dh (€ 1,00) para transportar os campistas ao centro de Marrakeche e 100 Dh (€ 10,00) viagem de ida e volta com visita à cidade meio dia.

Antenas Parabólicas - Na zona de Agadir - vai aos Camping's o jovem Sahid (0) 72225320.as parabólicas na Medina de Casablanca (flashage - descodificação de satélites!...)

Este é o relato da nossa viagem a Marrocos.

Pretende-se com ele, reflectir as nossas experiências, com a esperança de que sirvam para esclarecer dúvidas que se colocam frequentemente, sobre a segurança e a viabilidade de uma viagem a um país africano, a bordo de uma auto-caravana.

Os protagonistas: 3 jovens aposentados, A. Resende, A. Castro e Emília.

2 Autocaravanas FIAT Ducato 2,8 JTD percorreram no total 6.250 km dos quais 4.250 km em território Marroquino.

Confirmamos tratar-se de país de contrastes. Paisagens que vão do verde dos campos e das palmeiras, dos Vales (Oásis dos Rios Ziz e Toldra) , até aos grandes picos de montanha do Alto Atlas - as dunas do Erg Chebbi e o imenso deserto de pedra, aos brancos gélidos das neves e ainda ao amarelo maravilhoso das zonas desérticas.

Percorremos várias cidades imperiais, as suas medinas, os seus ''sucos'', os seus Casbahs. Cada uma destas visitas, justificam por si mesmas a viagem. Entramos em contacto com a sociedade, e experimentamos boas sensações.

Percurso efectuado: -

Eis o itinerário percorrido nos trinta e cinco dias de viagem:

Braga - Estarreja - Viseu - Guarda - Castelo Branco - Badajoz - Mérida - Sebta - Martil - Tetouan - Chefchaouen - Volubilis - Meknès - Mopulay-Idriss - Fès - Sefrou - Ifrane - Azrou - Col du Zad - Midelt - Desfiladeiro N'Zala - Gargantas do Ziz - Errachidia - Oásis de Meski - Erfoud - Merzouga - Dunas de Erg-Shebbi - Rissani - Tinerhir (palmeiral) - Gargantas do Todra - Boulmalne Dadés - Gargantas do Dadès - Msenrir - El-Kelaâ M'Gouna - Quarzazate - Âit-Benhaddou - Tizi-n-Tichka - Marrakech - Tamemelt - Attaouïa Ech-Cheibiya - Cascatas de d'Ouzoud - El-Kelaã-des-Sraghna - Asni - Tizi-n-Test - OladBerhill - Taroudant - Tiznit - Aglou-Plage - Sidi-Ifni - Guelmin - BouizaKarne - Tiznit - Tafraoute- Âit-Baha - Biougra - Inezgane - Agadir - Taghazoute - Tamri - Essaouira - Safi - Qualidia - El-Jadida - Azemmour - Casablanca - Mohammedia - Rabat - Salé - Kenitra - Moulay Bousselham -Larache - Asilah - Grutas d'Hercules - Cabo Spartel - Tanger - Sebta - fim de uma viagem repleta de uma variedade imensa de aspectos paisagisticos, históricos e sociais - Ceuta - Algeciras - Sevilha - Badajoz - Campo Maior - Portalegre - Guarda - Estarreja - Braga

Dia 24FEV-06 - BRAGA - ESTARREJA - VISEU - GUARDA - C. BRANCO - PORTALEGRE - CÁCERES-

- Saída de Braga pelas 10 h. até V.N.Famalicão - via A3 - PORTO, AE A24 em direcção a Estarreja (Scut), seguindo pela AE A25 até Viseu, onde almoçamos na área de serviço ao Km 210. Continuação pelo IP5 até à Guarda. Vislumbramos neve no alto da Guarda. O tempo portou-se lindamente já que as poucas núvens deixavam o dia claro. Continuamos pela Auto-Estrada até Castelo Branco (Scut) entrando no IP2 ao Km 407 em direcção a Elvas, passando por Campo Maior. Em Portalegre o piso estava molhado, mas à nossa passagem, não chovia, o mesmo não se passando em Braga onde nos disseram, chovia copiosamente.

Passamos a antiga fronteira do Caia ao Km 538, pelas 18,30h.

Pernoitamos numa pequena povoação depois de Cáceres ao Km 625.

Dia 25FEV06

  • - Sevilha - Algeciras - Ceuta - Sebta - Martil (Camping)

(Em Martil, o chá... dia chuvoso e frio...)

Dia 26FEV06

- Martil - Tetouan (Parque estacionamento ao lado da Medina 5 Dh) - Chefchaouen (Camping)

(A cidade... os tons de azul do casario e...a disposição da azeitona de cores diversas... coloridos e odores inesquecíveis...)

(a galinhada... o pó com a tonalidade de paredes e o artesanato...)

Dia 27FEV06

- Chefchaouen - Quazzane - Volubilis - Meknés

(sem comentários...)

(Meknés no final de tarde...)

Dia 28FEV06

- Meknés - Fès

(a visita da cidade de Fez...)

(visita imperdível...)

Dia 1MAR06

- Fés - Sefrou - Ifrane - Floresta dos Cêdros (macacos e neve) - Azrou

(uma via apenas... mas... queríamos visitar o ''cêdro'' e visitar os macacos da neve...)

Dia 2MAR06

Azrou - Col du Zad - Midelt - Desfiladeiro N'Zala - Garganta do Ziz - Errachidia - Meski - Erfoud

Dia 3MAR06 Erfoud - - Asrir - Tinerhir (palmeiral) - Gargantas do Todra - Boulmalne Dadés - Gargantas do Dadès - Msenrir

Saída às 5 horas da manhã numa vintena de Jeeps em direcção a Merzouga às Dunas de Erg-Shebbi.

O silêncio da noite e o nascer-do-sol são verdadeiramente fantásticos!

graças a estes heróis, conseguimos uma

''boleia'' para as dunas - gente amiga de Braga

O nascer do sol!...
Quem ''não tem pernas''... fica junto aos dromedários...
Para descer... nada como escorregar areia abaixo...
Sombras matinais...
(clicar nas fotos para ampliar)

Pelas 10h. da manhã, partimos em direcção a Asrir (onde passamos pelo Restaurante Moskinie onde Elizabete Jacinto é conhecida)

- Tinerhir (palmeiral) - Gargantas do Todra - Boulmalne Dadés - Gargantas do Dadès - Msenrir (fim da ''picada'') pernoita junto à esquadra da Guarda Real.

Dia 4MAR06

Msenrir - Boulmalne Dadés - El-Kelaâ M'Gouna - Quarzazate

(logo manhã cêdo... à espera de transporte...)
(no talho da aldeia...)
(a feira da aldeia, logo pela manhã...)
(no regresso pelos desfiladeiros...)
(à noite, na Kasba, danças e cantares para um programa de TV...)

Dia 5MAR06

Quarzazate - Âit-Benhaddou - Tizi-n-Tichka - Marrakech

Âit-Benhaddou

Dia 6MAR06

- Marrakech -

Dia 7MAR06

Dia 8MAR06

Dia 9MAR06

Dia 10MAR 06

Dia 11MAR06

Dia 12MAR06

Camping Caravaning Int. - Bd. Mohammed V - AGADIR (6+15+2dh) - 23 dh / dia (2 dias)

15MAR06

Dia 16MAR -

Camping International de Taghazout - AGADIR (1 p. 5 dh + AC 15 + Elect 3dh ) 23 Dh (€ 2,30)

Dia 17MAR06

Dia 18MAR -

Camping Int. Taghazout - Agadir - (5+15+3dh)

Parking Essaouira 30 Dh/24 horas

Dia 19/MAR

- Camping Int. SAFI (20+20 dh).

20MAR06
21MAR06

Dia 20 a 22MAR - Camping Carav. Int. D'El JADIDA (14+22+10%TVA?) 2 dias

22mar06

22 a 24MAR - Camping OASIS Casablanca - aV. oMAR eL kHAYAM -(eX-Avenue Jean Mermoz) - Quartier Beau-Séjour. (15+15+25DH)/DIA

23mar06

A forma utilizada para lá chegar, foi questionando os condutores nos semáforos ou a Polícia. Quem não tiver paciência para ultrapassar o stressante tráfico algo anárquico, deverá recorer a um ''petit táxi'' - que lhe cobrará € 1 a € 3 consoante a distância a que estiver.

Mohammedia - Snack El Farah - Chez Bouchaib - Rue Farhat Hachad, nº. 1 - Gsm 68469844 Tel 23324956- Sem que tenhamos ainda pedido a ''lista'' apresentaram-nos na mesa ... saladas, molhos, prato com 8 sardinhas pequenas e camarão frito e ainda uma paelha, mais a Coca Cola, tudo por 70 dh (€ 7,00) pêna não servir bebidas alcoólicas-

23MAR06

Dia 24 a 26MAR - Camping de la Plage - Salé (Rabat) - 2 dias = 120 Dh (dia 15+30+15)

25mar06
25MAR06
26mAR06

Dia 26 e 27MAR - Camping Int. Moulay Bousselham (13+30+10 dh)

Dia 27 e 28MAR - Camping Echrigui - Ville d'Asilah - (30+15+15dh)

28MAR06

Dia 29 e 30MAR - Camping Miramonte - Tânger (30+15+15 dh)

Dia 31MAR -

As Medinas: -

Um dos objectivos da viagem era conhecer as medinas. Apesar de haver lido bastante sobre o tema, a realidade transborda qualquer imagem pré-formada. A Medina é um Mundo em si mesmo. Um microcosmos autosuficiente que conserva uma forma de vida milenária. Cada Medina é diferente, mas é comum a todas uma série de elementos que a caracterizam em cada bairro: o forno de pão, o fontanário, a mesquita, a escola religiosa (madrasta), a forma como se estabelecem os negócios ou os truques, os banhos e os diferentes ''sucos'', um para cada artigo.

Os Guias.-

Pessoas que se oferecem para nos acompanhar por uma Medina a troco de retribuição negociada. O que é verdade é que à roda de um turista gira uma série de pessoas cuja forma de vida se baseia no engano e na venda de falsa hospitalidade. Uma hospitalidade imposta e remunerada que nada tem a ver com a hospitalidade real do povo. Nem mesmo os guias oficiais cumprem com o seu trabalho. Forçam os turistas a visitar ceramistas, curtidores, tecelãos... tudo na mira de uma comissão nas compras efectuadas.

A medina de Fez é a única onde se justifica a ajuda de um guia, pelo seu tamanho e a disposição das suas ruas estreitíssimas. Apesar desse facto, o mais divertido, se se dispõe de tempo, será ir à descoberta. Se entretanto acontecer ''a perda do norte''... teremos sempre o recurso de dar uma moedas a algum ''chavalito'' para nos tirar do labirinto. O único risco de deambular sós por uma medina, é suportar as palmadas no ombro dos ''xatos'' que não nos largam com as suas técnicas ancestrais de ''marketing''...

Perante esta persistência, a melhor recomendação, é a firmeza cortês: ''Obrigado não necessito nada'' (Oualú). O permanente acossar de falsos guias, cuja táctica é o interrogatório para descobrir quanto tempo estaremos no país e o nosso potencial económico de compra, é a ''praga'' que falta superar para que o turista se sinta super cómodo.

   

contador visitante
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