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domingo, março 08, 2009

Desabafo

AVISO IMPORTANTE – ESTE ''post'' APENAS PRODUZ EFEITOS SE LIDO EM VOZ ALTA A ALGUÉM AMIGO!!!

NÃO ESQUEÇAS – LÊ EM VOZ ALTA... COMO SE A COISA SE TIVESSE PASSADO CONTIGO!

Prometido???

Tenho consciência que poderei perder algumas amizades ao enviar esta msg... mas se a mesma for bem lida... tenho para mim que se transformará num bom momento de felicidadeeeeeee!

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Quem já teve uma dor de barriga, sabe como é... esta é uma simples história que poderia ter acontecido contigo...

Aeroporto de Lisboa, 16h30m.

Tenho um pequeno mal-estar causado por uma cólica intestinal, mas nada que uma cagadela não aliviasse. Mas, atrasado para apanhar o autocarro que me levaria para o aeroporto, do outro lado da cidade, de onde partiria o voo para Estocolmo, resolvi segurar as pontas, afinal de contas, são só uns 15 minutos de viagem. Ao chegar lá, tenho tempo de sobra para dar uma cagadela tranquila.

O avião só sairia as 17h30m.

Entrei no autocarro, sem sanitários, senti a primeira contracção e tomeu consciência de que a minha gravidez fecal chegara ao nono mês e que faria um parto de cócoras assim que entrasse no W.C. do aeroporto.

Virei-me para o meu amigo que me acompanhava e, subtilmente, disse-lhe: - Fogo, mal posso esperar para chegar ao aeroporto porque preciso largar a farinheira. Nesse momento, senti o cagalhão a beliscar as minhas cuecas, mas pus a força de vontade a trabalhar e segurei a onda.

O autocarro nem tinha começado a andar quando para meu desespero, uma voz disse pelo altifalante: - Senhoras e senhores, devido ao muito trânsito, a nossa viagem até ao aeroporto levará cerca de 1 hora.

Aí o cagalhão ficou maluco e tentou sair a qualquer custo! Fiz um esforço hercúleo para segurar o comboio de merda.

Suava em bica.

O meu amigo percebeu e, como bom amigo que era, aproveitou para gozar comigo. O alívio provisório veio em forma de bolhas estomacais indicando que, pelo menos por enquanto, as coisas tinham-se acomodado por ali.

Tentava-me distrair vendo a paisagem mas só conseguia pensar numa casa de banho com uma sanita, tão branca e tão limpa que daria para almoçar nela!

E o papel higiénico então: era branco e macio e com textura e perfume e... Oops! Senti um volume almofadado entre o meu traseiro e o assento do autocarro e percebi consternado que havia cagado.

Um cocó sólido e comprido daqueles que dão orgulho de pai ao seu autor. Daqueles que dá vontade de ligar para os amigos e parentes e convidá-los a apreciar, na sanita, tão perfeita obra!

Daria até para a expor no CCB! Mas, sem dúvida, não neste caso.

Olhei para o meu amigo, procurando um pouco de solidariedade, e confessei-lhe de modo muito sério: - Olha, caguei-me.

Quando o meu amigo parou de rir, uns cinco minutos depois, aconselhou-me a ficar no centro da cidade, onde o autocarro faria escala a meio da viagem, e que me limpasse em algum lugar.

Mas resolvi que ia seguir viagem, pois agora estava tudo sob controlo. Que se lixe, limpo-me no aeroporto, - pensei - pior do que estou não fico.

Mal o autocarro entrou em movimento, a cólica recomeçou forte. Arregalei os olhos, segurei-me na cadeira, mas não pude evitar, e sem muita cerimónia ou anunciação, veio a segunda leva de merda.

Desta vez como uma pasta morna.

Foi merda para tudo que é lado, borrando, esquentando e lambuzando o cu, cuecas, barra da camisa, pernas, calças, meias e pés.

Logo a seguir, mais uma cólica anunciando mais merda, agora líquida, das que queimam o fofo do freguês ao sair rumo à liberdade.

E, no instante seguinte, um peido tipo bufa, que eu nem tentei segurar... afinal de contas o que era um peidinho para quem já estava todo cagado??

Já o peido seguinte foi do tipo que pesa e eu caguei-me pela quarta vez.

Lembrei-me de um amigo que, certa vez, estava com tanta caganeira que resolveu pôr um penso higiénico nas cuecas, mas colocou-o com as linhas adesivas viradas para cima e, quando quis tirá-lo, levou metade dos pêlos do rabo junto.

Mas, era tarde demais para tal artifício absorvente.

Tinha menstruado tanta merda que nem uma bomba de cisterna poderia ajudar-me a limpar a sujeira.

Finalmente cheguei ao aeroporto e, saindo apressado com passos curtinhos, supliquei ao meu amigo que apanhasse a minha mala na bagageira do autocarro e a levasse aos sanitários do aeroporto para que eu pudesse trocar de roupas.

Corri para a casa de banho e entrando de porta em porta, constatei a falta de papel higiénico em todas as cinco portas. Olhei para cima e blasfemei: - Agora chega, Pá!!

Entrei na última porta, mesmo sem papel, e tirei a roupa toda para analisar a minha situação (que conclui como sendo o fundo do poço) e esperar pela mala da salvação, com roupas limpinhas e cheirosas e com ela uma lufada de dignidade no meu dia

Entretanto, o meu amigo entrou na casa de banho cheio de pressa... já tinha feito o 'check - in' e disse-me que tinha que ir depressa avisar o voo para esperarem por nós.

Mandou por cima da porta o cartão de embarque e a minha maleta de mão e saiu antes de qualquer protesto de minha parte.

Ele tinha-se enganado na mala que eu aguardava já tinha despachado a mala com roupas.

Na mala de mão só tinha um pulôver de lã com gola em bico.

A temperatura em Lisboa nesta altura era de aproximadamente 37 graus. Desesperado, comecei a analisar quais das minhas roupas seriam, de algum modo, aproveitáveis.

As minhas cuecas, mandei-as para o lixo.

A camisa era história. As calças estavam deploráveis, assim como as minhas meias, que mudaram de cor tingidas pela merda.

Aos meus sapatos dava-lhes nota 3, numa escala de 1 a 10.

Teria que improvisar. A invenção é filha da necessidade, então transformei uma simples casa de banho pública numa magnífica máquina de lavar.

Virei as calças do lado avesso, segurei-a pela barra, e mergulhei a parte atingida na água.

Comecei a dar ao autoclismo até que o grosso da merda se desprendeu.

Estava pronto para embarcar.

Sai do WC e atravessei o aeroporto em direcção ao portão de embarque trajando sapatos sem meias, calças vestidas do avesso e molhadas da cintura até ao joelho (não exactamente limpas) e o pullover de gola em bico sem camisa.

Mas caminhava com a dignidade de um lorde.

Embarquei no avião, onde todos os passageiros estavam à espera do rapaz que estava na casa de banho e atravessei todo o corredor até ao meu assento ao lado do meu amigo que sorria.

A hospedeira aproximou-se e perguntou-me se precisava de algo.

Eu cheguei a pensar em pedir uma gilette para cortar os pulsos ou 130 toalhinhas perfumadas para disfarçar o cheiro de fossa transbordante, mas decidi não as pedir...e respondi-lhe com uma esforçada cara angélica: - Nada, obrigado... eu queria mesmo era esquecer este dia!

2 comentários:

Anónimo disse...

Só tenho mesmo os meus filhotes em casa e, francamente, não me apeteceu arriscar a leitura em voz alta.
Mas abençoo-te e perdoo-te a pulsão escatológica!

Anónimo disse...

Chorei a rir, tive que retomar a leitura diversas vezes de tão hilariante que é este texto.Obrigado por este post

   

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