C A S E P A G A M: novembro 2004

sábado, novembro 27, 2004

Hoje fui a Leça...

Cheguei ao Porto pela manhã... Na Rotunda da Boavista... procurei a Estação de "Metro" da Casa da Música... Tinha na carteira o dito cujo "Andante", e na ausência de seres vivos na venda de bilhetes, lá introduzi o "andante" numa máquina após consulta de painel "desinformativo"... Não entendi nada da engrenagem... Para quem não é da terra, convenhamos que é complicado... Na minha intuição masculina... validei 2 viagens pois a máquina estava já a irritar-me... Lá iniciei viagem pedindo ajuda a um simpático passageiro que lá me explicou "a filosofia" da validação do andante... tive de sair na Estação da Senhora da Hora para "picar" de novo o bilhete (desculpem "andante") e prossegui viagem até Matosinhos... Verifiquei que nesta zona do percurso... o "Metro" passo a considerá-lo "eléctrico" já que toda a linha é cruzada por viaturas e pessoas... e a velocidade reduz substancialmente. Até um puto passou a linha no seu triciclo... com o pai a gritar: "ó pá... olha o Metro... foge daí carago!...Outras zonas achei interessantes e agradáveis, já que os carris estavam assentes sobre um tapete verde de relva... Uma das imagens que mais me impressionou no passeio de hoje, foi ver todo o ''back-office'' dos ''wc'' públicos, vulgo... ''cagadeiras''... Não fazia ideia da variada e complicada tecnologia que permite que o cidadão aflito defeque em plena via pública sem ser visto!... Ele é ''alta tensão'', ele é... chipes... impressora... (não sei se os talões servem para abater no IRS...), enfim uma complicada máquina de processamento de esgotos... Lá fui uma vez mais à Exponor revisitar a Campisport. Regressei de Metro...até às proximidades do Norte Shoping, onde deparei com este sinal de trânsito: Passadeira para a Lua??? Boa!... Oh, tão bela Lua Ai, Lua que nasce Oh, Senhora da Noite Mostra tua bela face. Oh, grande, tão grande Lua A Lua dos poetas ...dos amantes A grande Lua dos loucos A Lua que enlouquece ...que desfalece. Oh, bela, tão bela Lua Por que não te mostras por inteiro? Pois se escondes à sombra de teu pai Oh, bela Lua, revela-te nua! Oh, clara, tão clara Lua Ilumina minha face com vigor Dá-me luz a tão escura treva Revela-te nua, oh, clara Lua. Mostra-me o teu esplendor Dá-me o teu puro sentimento Dá-me o teu amor. Oh, acanhada, tão acanhada Lua Não tenhas vergonha de mostrar-te Não tenhas vergonha de revelar-te Mostra a tua face, oh, Primma-Donna Revela-te aos teus súditos, Senhora da Noite Ilumina a fonte, para que não me perca na estrada. Oh, amada, tão amada Lua Ilumina a minha vida Pois qual, também é sua Deixa-me todo o seu fulgor E sustenta o grande sentimento: O Amor. (The Voice of Enigma)