“Grita, para ver se alguém te responde” (Livro de Jó, 5,1) A Câmara Municipal de Braga, tem vindo a ser criticada ao longo dos tempos, pela poda generalizada das árvores da Cidade... Os efeitos dessas podas tem-se feito sentir de forma mais drástica na Avenida Central, tendo ocorrido uma autêntica decapitação logo após o temporal de Setembro... Até um leigo ao ver este cenário, conclui: 1 - > As árvores são seres vivos... Foram severamente decapitadas, cortaram-lhe vários dos seus membros...as orelhas, o nariz, os cabelos, ... Como seres vivos que são... resistem, embora debilitadas... 2 - > As árvores são seres vivos... Ao abrirem valas para colocar condutas várias... estão a cortar-lhes as pernas... Resistirão ainda... mas... um pequeno vendaval acabará com elas irremediávelmente... Pelo que vi, penso que estejam a preparar uma das seguintes soluções: 1ª - O saneamento básico para as tílias. Parece-me que estão a construir uma fossa asséptica para as tílias poderem fazer as suas necessidades. Se viesse agora outro temporal….. a vala comum já estava aberta. 2ª – Abertura da vala comum para o enterro final. Só faltam mais umas rajadas de vento para as empurrar lá para baixo. Depois as máquinas fazem o resto. Diz quem sabe que a abertura de valas pode ser útil para limitar a expansão das raízes (poda radicular), mas não é junto ao tronco mas sim no limite da projecção da copa (neste caso seria a cerca de 3 metros da árvore). Esta operação bem realizada, pode substituir em parte a poda das partes aéreas. * Publicado no "Diário do Minho" - Cidadania - em 27.11.2004.*
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