C A S E P A G A M
AQUI QUE NINGUÉM NOS OUVE...
terça-feira, agosto 21, 2012
terça-feira, agosto 09, 2011
domingo, julho 31, 2011
domingo, março 07, 2010
sexta-feira, fevereiro 19, 2010
sábado, fevereiro 13, 2010
A mente!
não ipomtra em qaul odrem as
Lteras de uma plravaa etãso,
a úncia csioa iprotmatne é que
a piremria e útmlia Lteras etejasm
no lgaur crteo. O rseto pdoe ser
uma bçguana ttaol, que vcoê
anida pdoe ler sem pobrlmea.
Itso é poqrue nós não lmeos
cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa
cmoo um tdoo.
Sohw de bloa.
Fixe os seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito.
sábado, janeiro 30, 2010
sexta-feira, janeiro 29, 2010
Homenagem
pesca do bacalhau à linha em 1966.
Pesca a sério, mar
a sério. Rudes, duros, determinados e
indomáveis, Portugueses a sério. Apenas há 43 anos.
FILME A DIVULGAR O MAIS LONGE POSSÍVEL
E AO MAIOR NÚMERO DE PESSOAS, AGRADEÇAMOS A OS CANADIANOS QUE O FIZERAM, PORQUE A GERAÇÃO DE PORTUGUESES DE HOJE NADA FAZ E NADA SABE DO QUE ESTE POVO FOI E FEZ, ONTEM, PELA CULTURA, PELA CIVILIZAÇÃO E PELA CONSTRUÇÃO DO MUNDO EM QUE HOJE VIVEMOS.
Observem
este pequeno filme
sobre a pesca do bacalhau à linha em 1966 no lugre SANTA MARIA MANUELA...... Algo de belo e de uma dureza extrema...."glória" aos nossos antepassados de Ilhavo e Aveiro |
terça-feira, janeiro 26, 2010
quinta-feira, janeiro 21, 2010
Tesouro da China
segunda-feira, janeiro 04, 2010
Ano Novo
segunda-feira, novembro 30, 2009
segunda-feira, outubro 12, 2009
domingo, outubro 11, 2009
Banho ao Gato
Prepare-se para uma missão (im)possível: |
• Dias antes, apare as unhas do gato. • Vista roupa velha e impermeável, coloque luvas, e outro tipo de protecção que ache necessária, nomeadamente uma máscara facial, pois entre salpicos de água e alguma arranhadela… • Prepare a casa de banho. Encha a banheira de água morna, a uma temperatura nunca inferior à do corpo do animal. No fundo da banheira coloque uma toalha para que ele se sinta mais seguro e não escorregue. Tenha à mão o shampôo e a luva com que o vai lavar. O quarto deve estar a uma temperatura amena e agradável. • Gatos de pêlo comprido agradecerão um shampôo com amaciador e em caso de suspeita de pulgas, opte por um destinado à sua eliminação. • Se o gato tiver pêlo longo, penteie-o antes, para evitar mais… embaraços. • Pegue-o ao colo, como faria para o mais aprazível dos passeios, e leve-o para a casa de banho. • Comece por, passar um algodão embebido em água morna em torno dos olhos do bichano enquanto-lhe fala gentilmente. Coloque-lhe também algodões nos ouvidos, a fim de prevenir otites. • Agora sim. Uma vez fechada a porta, para evitar fugas, num gesto único e decisivo coloque-o dentro de água. Lave-lhe a cabeça suavemente, com uma luva, sem necessidade de a mergulhar. Também o corpo deve ser molhado e enxaguado com uma pequena toalha, tornando o processo menos agressivo. • Tenha mão firme, seja breve e preciso. • Concluído o banho (Parabéns!) enrole-o numa toalha e retire-lhe o excesso de água. Mesmo em gatos de pêlo curto, há que secar-lho com o secador — na velocidade mínima —, pois a pelagem, por ser densa, demora a secar, mas evite que o calor lhe vá para a cara. Só o deixe sair da casa de banho depois de completamente seco, para fugir às correntes de ar. - UFFA!
Pois ... segui estes conselhos, mas... já o banho estava nos ''finalmente'' e eis que o felino, numa de desespero me manda uma dentada no braço esquerdo... O meu veterinário aconselhou-me a atravessar a rua e pedir ajuda no Centro de Saúde... Tenho mais receios do CS que do meu gato Tiko e vai daí... desinfectei os dois ''furos'' já que foi mordidela ''de lado'' caso contrário seriam 4!!! Fiz ouvidos de ''mercador'' ao meu ''filho/veterinário'' mas dois dias volvidos, a coisa começou a complicar-se, o braço a inchar que nem um balão carnavalesco e uma comichão de arrepiar... Rendido à evidência, lá passei pelo Centro de Saúde onde apanhei uma grande ''sêca'' e me foram receitados uns mejerucos antibióticos... Oito dias volvidos as marcas estão lá... para mais tarde recordar... Hoje após a votação autárquica, ''alma amiga'' introduziu na minha caixa de correio um texto do ''24 horas'' de hoje ensinando como ''lavar o gato''!!!
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O Terror dos Carteiros
Ser carteiro em zonas rurais nem sempre é fácil. Para além da dificuldade própria de andar em terrenos muitas vezes difíceis e isolados, existe sempre, na vida destes profissionais das boas e más noticias, uma história de determinado cão com pior feitio.
Neste caso, quem é acusado não é um cão que é apontado, mas sim um gato de nome Magic. E não por um, mas por três carteiros diferentes, que acusam o gato de se atirar aos próprios para os morder e arranhar. No seguimento das queixas apresentadas pelos carteiros na central onde trabalham, o director local decidiu suspender a entrega de correspondência na morada dos McKinnon - Tariq e Sam Enan.
A dona do bichano jura a pés juntos que o seu gato não faz mal a uma mosca, quanto mais atacar um humano. Para provar que o seu animal não é agressivo, Sam demonstrou ao director da central de correios que o seu gato não atacava ninguém. Para tal, pediram a um voluntário que fingisse que colocava qualquer coisa na caixa do correio e a verdade é que não aconteceu nada à pessoa em causa.
Como nada aconteceu, o chefe dos carteiros mantém as entregas, enquanto decorre um «tempo de reflexão» de Magic para com os carteiros, embora os carteiros continuem a avisar que, se houver mais algum incidente, se recusam a voltar à morada dos McKinnon.
Sam, por sua vez, alega que é enfermeira, não tem horários definidos, e por isso não pode manter o gato fechado dentro da habitação, até porque este está habituado a passar partes do dia na rua e nunca ninguém se queixou do seu comportamento.
Será um problema de fardas?Gato
terça-feira, setembro 29, 2009
A Inês e o Tiko
segunda-feira, setembro 28, 2009
Milagre
Milagre!!!
Ninguém perdeu???
O MILAGRE DAS ELEIÇÕES LEGISLATIVAS DE 2009
A CDU conseguiu mais 15.000 votos e mais um deputado. Ganhou? Ganhou.
O CDS-PP conseguiu mais 180.000 votos e mais 9 deputados. Ganhou? Ganhou.
O BE conseguiu mais 190.000 votos e mais 8 deputados. Ganhou? Ganhou.
O PSD repetiu a votação de 2005 e ficará com mais 5/6 deputados. Ganhou? Ganhou.
O PS perdeu 500.000 votos e 23/24 deputados. Perdeu? Não, ganhou.
Obteve, como disse Sócrates, uma “VITÓRIA EXTRAORDINÁRIA”.
Ainda está para nascer um Sócrates que perca...
E agora… muito simples… um lugarzinho para Paulo Portas!!!
sexta-feira, setembro 04, 2009
Dois Amigos
sábado, agosto 29, 2009
quinta-feira, agosto 27, 2009
H1N1 gRIPE sUINA
Para reflectir...
Recebi isto hoje.
Caso seja verdade, o MUNDO tem de se indignar.
Caso seja verdade, deveríamos enfiar uns milhões de pastilhas pelas ''bundas'' de uns quantos.
Caso seja verdade, BASTA, todos os parâmetros sócio/económicos deverão ser mudados.
Vídeo do youtube para ver até ao final e reflictam. Cá por mim, deu para sentir arrepios a pensar na mensagem que nos é transmitida.
E então, ocorre-me numa modesta transmissão de ideias sugerir, pensem nisto:
Desde por exemplo 1995, podia ser 1999 ou outro ano qualquer, mas vamos apontar 1995.
Recordam-se de nas empresas, que basicamente tinha de haver um aumento de vendas e lucro em relação ao ano anterior de 6, 7 , 8% ou mais?
Claro que em 1996 seria o mesmo, mas aí em relação a 1995 e já não de 6, 7, ou 8% mas 10%.
Em 1997 novo aumento de lucro em relação a 1996, e por aí fora, até aos dias de hoje.
Claro que este crescimento, tem de ter um fim, pois o mercado fica saturado, resultado: é necessário e urgentemente o aumento de nascimentos.
Para quê? Para haver mais compradores/consumidores, mais quem venda os produtos.
Isto torna-se uma perigosa pescadinha de rabo–na-boca. Não será para este nosso país os 9,5 a 10 Milhões de habitantes o suficiente para este pequeno rectângulo? Claro que vão falar logo na inflação, mas tudo isso é artificial, vejam lá se ela não desceu. O pessoal achou que se deveria defender de gastar e ''ai jesus'' que a crise não pára. O problema real, é que os lucros que determinadas castas deste mundo deixam de ter. Assim a Globalização foi a cereja em cima do bolo para esses senhores.
Tudo isto mais ano, menos ano, vai ter de mudar. Espero que não seja demasiado doloroso para os vindouros quando isso acontecer.
Se com esta população, já não garantimos o emprego, quanto mais com um aumento intensivo de população? Será preciso criar mais miséria e excluídos da sociedade?
Porque é que as empresas não se limitam a ter um lucro razoável, para pagar o seu investimento com um juro aceitável e para renovar os seus activos (máquinas), pagamento dos salários aos seus funcionários e pôr de parte uma determinada verba para prevenção de problemas vários?
Será que me desviei muito do assunto da gripe A1? Se sim, desculpem.
Exagerado? não! apenas revoltado com o que vejo.
sexta-feira, agosto 14, 2009
Ser Avô!
quinta-feira, agosto 13, 2009
Hoje é dia de FESTA|
domingo, agosto 09, 2009
sábado, agosto 01, 2009
A miséria à nossa volta
quinta-feira, julho 23, 2009
Estónia
Há 3 anos visitei os países bálticos e gostei. Por certo, voltarei. Um pequeno país com tantas iniciativas interessantes que mereriam ser seguidas pelo nosso. UM PAÍS LIMPO NUM DIA!!!
terça-feira, julho 21, 2009
CUBA 2009 - De 13 a 28 Junho 2009
Após a visita, as comparações com outros visitantes, vão sendo condizentes: Michael Moore - o vídeo proibido no país da liberdade : USA
segunda-feira, junho 29, 2009
GUINÉ-BISSAU ''NarcoEstado''
Ontem no regresso de Cuba por Madrid, passei os olhos pelo ''El País''. 3 páginas não podia deixar de ler sobre ''El NarcoEstado'' da Guiné-Bissau... Passei pela Guiné no início deste ano e confirmei à luz do dia esta terrível realidade. Que pêna tenho do bom povo da Guiné.
No coração do ''narcoestado''
Grandes narcotraficantes usam a Guiné-Bissau como base para introduzir droga na Europa.
Um jornalista do periódico EL PAÍS percorreu o país: uma das nações mais pobres do mundo, um território onde os militares, envolvidos em sangrentas pugnas, impedem a investigação dos carregamentos de droga e os ''narcos'' latino-americanos cruzam a tenebrosa noite de Bissau em carros de luxo
''Os narcotraficantes andam por aí e não é difícil identificá-los. Nesta mesma sala já me contactaram quatro ou cinco vezes para me propor negócio. Aqui, onde você está sentado ofereceram-me 10 milhões de euros". José Zamora Induta, 43 anos, chefe das Forças Armadas da Guiné-Bissau, fala com uma naturalidade assombrosa sobre as redes de traficantes de drogas, locais e estrangeiras, neste país da África Ocidental. Zamora, capitão de navio (grau equivalente a coronel), é o novo homem forte depois do duplo assassinato, de 1 de Março, do presidente João Bernardo Nino Vieira e do chefe da cúpula militar, general Baptista Tagmé Na Wae. Hoje, os guineenses acorrem às urnas para elegerem um novo presidente, num clima onde predomina o pessimismo.
Tão mal estão as coisas neste país africano, maltratado e esquecido em partes iguais, ao que uma agência da ONU e numerosos meios de informação já descrevem como o primeiro narcoestado de África?
Por las calles polvorientas asoman vehículos que no pasan desapercibidos en un parque móvil de derribo como el guineano. Kalliste, en la plaza del Che Guevara, es uno de los locales frecuentados por los amantes de la ostentación en medio de la miseria. A medianoche, mientras suena la música en vivo, llegan camionetas Hummer, Porsche Cayenne, Mercedes, Audi. Últimos modelos. De su interior salen negros fornidos o tipos con acento latinoamericano acompañados de muchachas atractivas. Algunos de estos vehículos duermen en el hotel 24 de Septiembre, con fama de tener la mejor piscina de Bissau. Los fines de semana, jóvenes de buena planta y aprendices de modelo pasan aquí la tarde, en compañía de buen whisky, móvil en mano y ante la mirada de guardaespaldas. Son escenas de un mundo que parece irreal, en contraste brutal con la realidad de cualquier rincón de este país maltratado.
El narcotráfico empieza a ser un problema a partir de 2005, con el regreso de Nino Vieira, el gran actor político de las últimas décadas que había sido derrocado seis años antes. Pescadores de la región costera de Biombo descubren un bidón flotando en el agua empujado por la corriente. En su interior hay un polvo misterioso de color blanco. Los nativos experimentan con el hallazgo: unos lo usan para embadurnarse el rostro y sienten mareos; otros creen que se trata de un fertilizante, pero las plantas y hortalizas se mueren, e incluso los hay que lo prueban para marcar las líneas de un campo de fútbol. El caso alcanza amplio eco mediático cuando se comprueba que se trata de un bidón de cocaína extraviado de un cargamento lanzado al agua desde un barco.
A finales de 2007, Carmelita Pires, ministra de Justicia de la época, acude a Lisboa a una conferencia internacional sobre narcotráfico y presenta una relación de políticos, militares y policías de Guinea-Bissau involucrados en actividades ilegales. "Era un trabajo sobre quién es quién", explica. Pires está amenazada de muerte.
Aquel mismo año, Amador Sánchez Rico, jefe de la oficina de África Occidental de la Comisión Europea, recibe una orden escueta de su jefe en Bruselas: "Ocúpate de Guinea-Bissau. Se están complicando las cosas". Llegan noticias inquietantes que indican que una cuarta parte de la droga colombiana, peruana o boliviana que se consume en Europa transita por la nueva ruta africana. Los informadores sobre el terreno hablan de cargamentos de cocaína por mar y aire a islas deshabitadas, a pistas de aterrizaje abandonadas, de aviones que lanzan la carga en paracaídas, de mulas (correos humanos) que transportan cápsulas con droga en el estómago. "Hay historias de película imposibles de contrastar", explica Sánchez Rico. Las autoridades guineanas piden ayuda, Portugal presiona, España abre embajada y los organismos internacionales empiezan a reaccionar: Naciones Unidas, Unión Europea (UE), Comunidad Económica de Estados de África Occidental (CEDEAO)...
La antigua colonia portuguesa ha empezado a recibir periodistas en busca de historias de narcotraficantes. Quien espere encontrarlos a la vuelta de la esquina puede llevarse una tremenda frustración. Lo que salta a la vista es un mundo de pobreza y abandono, donde la mayoría sobrevive como puede. Bissau es una ciudad con la red eléctrica destruida por la guerra de hace 10 años -tienen luz quienes disponen de grupo electrógeno-, sin agua corriente y, prácticamente, sin red de telefonía fija. Una cuarta parte de los niños muere antes de los cinco años. Dos tercios de los 1,7 millones de habitantes viven por debajo del umbral de pobreza. El PIB nominal per cápita es de 220 dólares, entre los cuatro más bajos del mundo, según el FMI. El funcionamiento de los hospitales depende en un 90% de la ayuda exterior o de acuerdos para programas específicos. Los empleados públicos, con excepción de los militares, no cobran su salario desde enero. Muchos edificios, como el antiguo palacio presidencial, exhiben los destrozos de la última guerra (1998-1999).
"Es un país con todos los ingredientes de un Estado fallido", dice Sánchez Rico. Gran parte del territorio nacional, que incluye 82 islas del archipiélago Bijagos y numerosas pistas de aterrizaje de la época colonial, está fuera de control. La Marina tiene apenas dos embarcaciones en funcionamiento. La Fuerza Aérea sólo existe nominalmente, porque ni siquiera tiene un helicóptero. "En Guinea-Bissau sólo vuelan los mosquitos", comenta el general Juan Esteban Verástegui, jefe de la misión de la UE para la reforma del sector de seguridad.
A las siete de la mañana, el club militar de oficiales de Bissau, habilitado provisionalmente como sede del Estado Mayor General, es un hervidero de soldados fuertemente armados. Son el escudo del hombre más protegido del país. "Este puesto es de alto riesgo", admite el jefe máximo, José Zamora, vestido de uniforme de faena y boina, al recordar la bomba que mató a su antecesor en la sede del cuartel general del Ejército. Los tres últimos jefes militares de Guinea-Bissau murieron violentamente. Zamora se esfuerza en transmitir una sensación de normalidad, aunque el mensaje que sale de sus entrañas no es tranquilizador, en un país donde los militares tienen la última palabra. "Aquí haría falta un dictador, en el buen sentido, para moralizar la sociedad", dice sin pestañear. "Para combatir el narcotráfico es preciso alguien que esté limpio. Se lo he dicho a los americanos cuando les pedí medios para enfrentar a los traficantes".
En la misma entrevista acusa directamente al ex ministro y candidato presidencial Baciro Dabó de estar detrás del atentado que costó la vida al anterior jefe de las Fuerzas Armadas. "Pero este político tiene inmunidad y no lo podemos citar a declarar", dice. Días después, el ex ministro y comandante del Ejército murió acribillado por hombres uniformados en su casa. Idéntica suerte corrió el ex ministro de Defensa Helder Proença. Los militares dieron una versión difícil de creer que acusaba a las víctimas de preparar un golpe de Estado, pese a tratarse de dos políticos controvertidos, vinculados con el anterior presidente Vieira. Es decir, para impedir un golpe mataron a quemarropa a dos dirigentes políticos.
Es paradójico. Pocas lecciones de limpieza moral puede dar el Ejército de este país, pese a las palabras de su jefe. Basta escuchar a Lucinda Barbosa, directora general de la Policía Judicial (PJ), único cuerpo de seguridad con competencias para combatir el narcotráfico. Tiene 60 agentes -espera contar con 107 a finales de año-, mal remunerados y sin recursos, frente a un enemigo con dinero de sobra para comprar voluntades. "Es difícil luchar contra el crimen organizado, exige mucha inversión y tiempo", afirma. "Queda mucho por hacer, pero algo hemos hecho", agrega.
Las tres mayores capturas de droga, entre 2006 y 2008, han sido episodios dignos de la mejor película de intriga. El primer cargamento (674 kilogramos de cocaína), interceptado en el puerto de Bissau, está valorado en 20 millones de euros. La droga desapareció de los depósitos del Tesoro Público y la investigación sigue abierta. En el operativo del segundo alijo (634 kilos), descargado en una antigua pista de aterrizaje de la época colonial a 50 kilómetros de Bissau, caen detenidos el capitán Rui Na Flack y el teniente Augusto Armando Balanta. Son liberados por orden del entonces jefe de las Fuerzas Armadas, Tagmé Na Wae, que se erige en juez. Cuatro meses después, los colombianos Juan Pablo Camacho y Luis Fernando Ortega son detenidos con 95.000 euros, dos granadas, un fusil AK-47, una pistola y gas paralizante. Salen libres después de pagar una fianza.
El caso más escandaloso estalla en julio de 2008, cuando aterriza en el aeropuerto internacional de la capital guineana un jet privado procedente de Venezuela. Aparentemente tiene problemas técnicos. A las pocas horas llega otra nave desde Dakar con la presunta misión de prestar asistencia técnica. El cúmulo de irregularidades es increíble. Ninguno de los dos aviones tiene plan de vuelo; desde el primer momento, el Ejército se adueña de la situación y establece una línea roja alrededor de la primera nave; las autoridades aeroportuarias y la Policía Judicial no pueden acercarse al lugar; el Gobierno sólo es informado al cabo de seis días.
"Los militares dicen que el avión transporta medicinas para las Fuerzas Armadas y nosotros decimos que no", recuerda Lucinda Barbosa en su despacho de la dirección general de la PJ mientras muestra varias fotografías. En ellas se ve a soldados de uniforme descargando cajas del avión bajo la supervisión del comandante Papa Camará, jefe de la Fuerza Aérea. La directora de la PJ está convencida de que aquellas cajas contenían 515 kilos de cocaína que desaparecieron como si se tratara de humo.
"Si transportaba medicinas, ¿por qué impidieron el acceso de otras fuerzas?, ¿por qué no presentaron a la aduana la declaración de carga?, ¿por qué el Ministerio de Defensa no sabía nada?". Las preguntas de la directora de la Policía Judicial siguen sin respuesta, pero hay un dato que despeja cualquier duda. La DEA y el FBI informan a las autoridades guineanas que el piloto del avión sospechoso, Carmelo Vázquez Guerra, con pasaporte venezolano, había sido detenido en abril de 2006 en el aeropuerto mexicano de Ciudad del Carmen (Campeche) tras aterrizar a los mandos de un DC-9 con cinco toneladas y media de cocaína. En aquella ocasión acabó esfumándose. La fiscalía antidroga de México le acusa de pertenecer al cartel de Sinaloa, una de las dos principales bandas mafiosas que operan en aquel país. Llega a Bissau una orden internacional de captura contra el piloto, mientras policías de varias nacionalidades buscan la droga. "Trabajamos un fin de semana entero para conceder la extradición", explica Carmelita Pires, ministra de Justicia de la época. La droga no aparece y, lo que es peor, el lunes siguiente, el juez de instrucción, con la connivencia del ministerio público, decreta la libertad de todos los detenidos por falta de pruebas, tres latinoamericanos y un guineano.
Pedro Nfanda, abogado del piloto y del copiloto, alega problemas de incompetencia por no existir tratado bilateral de extradición entre Guinea-Bissau y México. Nfanda es conocido por haber defendido a varios acusados de narcotráfico. Su cliente más conocido es el contralmirante José Américo Bubo Na Tchuto, ex jefe de la Marina y refugiado en Gambia desde finales del año pasado por una intentona golpista. Son de dominio público los relatos sobre la vida alegre y de ostentación de Bubo, cuyo apodo aparece en todas las listas de la red local de traficantes de droga. En una entrevista en su despacho, el abogado Nfanda anuncia su intención de ser candidato a las elecciones presidenciales del 28 de junio. "Creo que puedo aportar algo distinto de la política de mi país", declara.
Han pasado 10 meses y los dos reactores abandonados en una pista del aeropuerto Osvaldo Vieira de Bissau son testigos mudos de la impunidad con que se mueve el crimen organizado en África Occidental. "No pondría la mano en el fuego por nadie, realmente por nadie", confiesa Lucinda Barbosa. "Los guineanos necesitamos ver una condena, aunque sólo sea una, para ejemplo de que el Estado funciona mínimamente", suplica la ex ministra Pires, que dirigió el Plan Nacional de Combate al Narcotráfico hasta su reciente dimisión. [En diciembre de 2005, la policía española desbarató una red de narcotraficantes colombianos que operaban desde Guinea Bissau con avionetas cargadas de droga. Una de ellas, pilotada por alemanes, fue interceptada en un aeródromo segoviano con 106 kilos de cocaína]. "No se ha hecho nada", admite Pires, compungida a la hora de dibujar un escenario de impunidad y complicidad al más alto nivel.
Los militares son parte del problema, dice más de una voz en Guinea-Bissau. Para tratar de acabar con el problema está desplegada la Misión de la Unión Europea para la Reforma del Sector de Seguridad, que dirige desde hace un año el general español Juan Esteban Verástegui, de 66 años. El objetivo es reducir drásticamente los 4.500 efectivos de un Ejército obsoleto, con tres veces más oficiales que soldados, la mayoría de los cuales ni aparece por los cuarteles, que se caen a pedazos, porque no hay nada que hacer. Como La Mura, sede de la zona militar del centro, que abarca Bissau y su región. A la entrada hay tres soldados entrados en años, sin armamento y con escasa disposición a la vigilancia. Uno de ellos está tumbado en el suelo, literalmente, sobre una estera. Es la hora de la siesta.
"Es un ejército de viejos y hay que jubilar a la mayoría", dice Franco Nulli, embajador de la Unión Europea. Unos 3.000 uniformados pasarán al retiro, según el plan previsto. Antes es preciso garantizar un fondo de pensiones alimentado por la comunidad internacional durante cuatro o cinco años mientras el Estado sanea sus finanzas. "Las comisiones existen y trabajan con apoyo internacional, pero los fondos llegan a cuentagotas, porque hay mucha desconfianza", reconoce Nulli. Mientras tanto, la cocaína sigue su trayecto a través de Guinea-Bissau, dejando como único rastro el aumento de la corrupción y de los pequeños consumidores de restos de droga que se pierden por el camino. Los beneficios del negocio quedan lejos.
"El mayor problema de las Fuerzas Armadas de Guinea-Bissau es que no están controladas, ni encuadradas, sin un mando claro. Es un reino de Taifas, donde manda cada comandante de zona. En una situación de descontrol florecen las iniciativas personales", explica el general Verástegui, cuya hoja de servicios combina misiones de paz en puntos calientes, como República Democrática del Congo, Guatemala, Bosnia-Herzegovina. "Es muy fácil corromper en Guinea-Bissau. La tentación de entrar en el negocio de la droga está en todos los sectores", dice el general, quien está convencido de que existe una ruta africana para el tráfico de droga -"los narcos ensayan diversas rutas"-, aunque prefiere no entrar en detalles sobre Guinea-Bissau. Prefiere describirla como una ruta alternativa de los grandes carteles de la droga. "Nunca ponen los huevos en la misma canasta". En su opinión, Guinea-Bissau es una nación vulnerable, que está en el centro de todas las acusaciones, pero las miradas deberían dirigirse también a otros países de la región. Sin ir muy lejos, a la vecina Guinea-Conakry, donde la junta militar que tomó el poder en diciembre pasado tras un golpe de Estado lleva a cabo una intensa campaña para limpiar la imagen corrupta de las instituciones. -